Contra o racismo, menos ignorância e mais amor!

Dois meninos bem pequenos – quase bebês –, um negro e um branco, se veem de longe e correm sorrindo para se encontrar num abraço gostoso, transbordando felicidade e amor. Sim, essa é a cena de um vídeo que viralizou na internet. Você viu?

A legenda para esse vídeo poderia muito bem ser: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”. Quem afirmou isso foi o grande líder sul-africano Nelson Mandela. Juntos, vídeo e frase, me parecem uma boa forma de iniciar uma conversa sobre o racismo. Por que existe desigualdade entre seres humanos que têm a cor de sua pele diferente?

Ilustrações Edson Ikê

O racismo que atinge, principalmente, a população negra é uma criação recente na história da humanidade e é algo possível de ser ensinado e aprendido. Mas, vamos lá: o racismo não é algo natural. “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele…”, já dizia o Mandela, lembra? Nós aprendemos o que é o racismo em nosso dia a dia, até mesmo na escola. E tudo isso tem um começo…

Essa história começa com o que chamamos de “racismo moderno”, que tem a ver diretamente com o processo de conquista de povos europeus sobre outros povos. Se você pensa que estamos falando de história, do século 15, quando os europeus começaram navegar para descobrir novos territórios e matérias-primas – a famosa expansão marítima e comercial – acertou em cheio!

 

Amilcar Araujo Pereira

Gepear (Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Antirracista)
Universidade Federal do Rio de Janeiro

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