Se você já viu uma geleira é porque já viajou para lugares bem distantes do Brasil. Neste gigante país tropical, não há essas gigantescas massas de gelo. Elas são encontradas em lugares muito frios, onde a neve cai e se acumula ano após ano, formando uma massa compacta como no topo de montanhas ou próximas aos polos da Terra. Agora, se você acha que por estar distante das geleiras não tem nada a ver com esse assunto, acredite, tem sim!

Foto Mattia Marinangeli/Unsplash

Como vivemos em um mesmo planeta, aquilo que acontece em qualquer lugar acaba nos afetando. Mas será mesmo? Vamos pensar…

Como você já deve saber, a Terra está se tornando cada vez mais quente em consequência do excesso de gases de efeito estufa na atmosfera – como é o caso do gás carbônico, que é despejado no ar em grandes quantidades quando florestas são derrubadas, quando os automóveis soltam a fumaça da queima do combustível pelos seus canos de descarga ou quando as indústrias fazem o mesmo por suas chaminés. Mas o que isso tem a ver com as geleiras?

Bem, o gelo presente em nosso planeta reflete a luz solar, e isso é importante para evitar que a Terra superaqueça. Mas o aquecimento global tem provocado o derretimento de muitas geleiras e, com menos gelo, mais luz do Sol é absorvida, acelerando ainda mais esse aquecimento. 

E tem mais… quando as geleiras derretem, principalmente as da Antártica e da Groenlândia, a água que estava presa, paradinha, na forma de gelo, escorre para o oceano. A consequência disso é o aumento do nível do mar, o que ameaça comunidades e cidades do litoral em várias partes do mundo, inclusive aqui no Brasil.