O sapinho-pulga é uma verdadeira maravilha da natureza. Vive na Mata Atlântica do sul da Bahia e mede apenas 7,1 milímetros (menor que um grão de feijão!). Mas sabia que ele nem sempre foi tão pequeno? Isso aconteceu ao longo de muito tempo, em um processo evolutivo chamado miniaturização. Em outras palavras, os ancestrais do sapinho-pulga foram ficando cada vez menores.
Por conta da miniaturização, em vez de ter cinco dedinhos nas patas, o sapinho-pulga só tem dois. Apesar de minúsculo, esse anfíbio se alimenta de outros animais. Seu cardápio é composto, principalmente, por ácaros e colêmbolos (também chamados de pulga de jardim).
Por ser tão pequeno, o sapinho-pulga enfrenta alguns desafios. Por exemplo: ele não consegue pular como os outros sapos – ao tentar, pode acabar capotando!
Preservando nossas florestas, podemos fazer novas descobertas sobre esta curiosa espécie e muitas outras.
Mirco Solé
Programas de Pós-Graduação em Zoologia e Ecologia e
Conservação da Biodiversidade
Universidade Estadual de Santa Cruz
Os leites vegetais são hoje facilmente encontrados nas prateleiras dos supermercados. Eles têm origem em amêndoas, nozes, castanhas, soja, coco… Mas, cá entre nós, são chamados de leite apenas porque sua aparência e textura se aproximam da bebida original. Afinal, leite de verdade é o líquido produzido pelas glândulas mamárias dos mamíferos.
De qualquer forma, os leites vegetais podem ser uma ótima opção para pessoas que seguem dietas especiais ou têm intolerância (não conseguem digerir) à lactose, açúcar presente no leite animal. Além de não conter lactose, essas bebidas têm baixo teor de gorduras saturadas, substâncias que podem prejudicar à saúde.
Ingrid Cavalcante Chipoline
Instituto de Química
Universidade Federal do Rio de Janeiro
São a mesma coisa! “Pedra” é o nome comum, que usamos no dia a dia, para descrever geralmente um pedaço solto da “rocha”, que é o nome técnico desse material que encontramos na natureza.
As rochas são feitas de diferentes minerais e são separadas em três tipos. As sedimentares são formadas a partir do endurecimento de sedimentos como areias, cascalhos ou lama. As ígneas são formadas por materiais quentes, derretidos, que vêm das profundezas da Terra e, ao se resfriarem, formam rochas como os granitos e basaltos. Por sua vez, as rochas metamórficas (como gnaisses, xistos, mármores e ardósias) são formadas pela modificação, por pressão e temperatura, dos outros dois tipos.
Luiz Alberto Fernandes
Setor de Ciências da Terra
Programa de Pós-Graduação em Geologia
Universidade Federal do Paraná
Matéria publicada em 27.05.2024