…como os ex-escravizados conseguiam a carta de alforria?
Gravura Jean-Baptiste Debret/Wikipédia
Os escravizados conquistavam sua liberdade de diferentes maneiras. Podiam, por exemplo, “comprar a liberdade”. Veja: alguns escravos, chamados ‘escravos de ganho’, recebiam uma pequena quantia por serviços que faziam. Se juntassem dinheiro suficiente para pagar suas dívidas com o seu “senhor”, podiam ser livres.
Outra maneira de conquistar a liberdade era provando ser filho (ou filha) de pais libertos. Mas essa comprovação não era fácil. Precisavam de documentos e da ajuda de advogados. Alguns advogados abolicionistas, como Luís Gama, ajudavam os escravos gratuitamente.
Uma maneira bastante curiosa de promover a liberdade dos escravos aconteceu na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A Sociedade Paternon Literário, que não se envolvia apenas com livros, mas como ideias de liberdade e independência, promoveu espetáculos para arrecadar dinheiro e libertar vários escravos. Os espetáculos teatrais traziam os próprios negros escravizados como atores, até crianças atuavam. Assim, desde 1868, muitas pessoas escravizadas foram alforriadas e conquistaram a liberdade antes da assinatura da Lei Áurea, em 1888. Outros estados também aderiram à ideia e promoveram apresentações artísticas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco.
Cathia Abreu
Especial para o Instituto Ciência Hoje
Maria Eunice Moreira
Faculdade de Letras
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Davi e Enzo
São Bernardo do Campo, dia /1/8/2024/
bom dia CHC
Somos Davi e Enzo, da escola Nilo Campos Gomes.
Gostamos demais da matéria “…se, na época da escravidão, existiam brancos que eram a favor da abolição?”.
Na nossa sugestão os brancos tem que ter os mesmos direitos que os negros porque todos merecem ter o mesmos direitos.
tchau um apraço