Caipora, em tupi, quer dizer ‘habitante do mato’. Reza a lenda que essa criatura protege as plantas, os animais, os rios e as cachoeiras, aparecendo sempre muito depressa para assustar qualquer estranho.
Dizem que o caipora é pequeno, cabeludo, tem a pele vermelha e um olho só. Não parece alguém que a gente tenha muita vontade de encontrar. Mas Cauê encontrou.
Cauê era um jovem indígena, um tanto rebelde, que resolveu fugir de sua aldeia para se isolar no mato. Passou a viver distante dos outros índios, longe do aprendizado de sua tribo e começou a fazer coisas erradas. Arrancava folhas, desperdiçava comida, arremessava pedras e mais pedras no rio…
Não demorou para que o caipora farejasse aquela desordem na mata. Montado em seu porco selvagem, saiu para ver o que estava acontecendo. Galopou em alta velocidade, abrindo espaço entre veados, coelhos, capivaras e outros bichos. Sentindo a presença de Cauê, os cabelos do caipora se balançaram. O índio ficou apavorado com o vento, pressentindo a proximidade do protetor da mata. Assustado, voltou correndo para a aldeia e prometeu nunca mais se afastar da sua gente.
*Lenda de origem indígena livremente adaptada pela CHC.
Matéria publicada em 26.01.2022
Você que acompanha a CHC sabe que, de vez em quando, abrimos espaço para os origamis. Essa arte japonesa nos ensina a criar objetos incríveis dobrando papel. E o que vamos fazer em homenagem a primavera? Um vaso de flor! Um, dois, três e... mão na massa!
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