Sabemos que a grande variedade de cores exibidas por plantas e animais são muito importantes para a comunicação desses seres na natureza. Mas um tipo muito especial de coloração vem chamando cada vez mais a atenção dos cientistas, porque parece ser muito mais comum do que imaginávamos: a biofluorescência.
Para entender melhor esse fenômeno precisamos lembrar que as cores que enxergamos são, na verdade, o reflexo de uma parte da luz branca que não é absorvida por aquele objeto. Em outras palavras: se um objeto ao ar livre nos parece azul, significa que ele absorve toda a energia da luz do Sol, exceto aquela correspondente à cor azul, que é refletida pelo objeto e captada por nossos olhos. Assim, objetos brancos são aqueles que refletem toda a energia da luz branca, enquanto objetos pretos são os que absorvem toda ela.
E os objetos fluorescentes? Bem, esses absorvem a energia correspondente a determinada cor e a transformam em outra cor antes de emiti-la. É por isso que, quando iluminados por uma lâmpada ultravioleta (conhecida como “luz negra”), que nós humanos somos incapazes de enxergar, objetos fluorescentes emitem de volta cores que conseguimos ver e, por isso, parecem brilhar no escuro.
Quando esse fenômeno ocorre em seres vivos chamamos de biofluorescência. Há décadas os cientistas vêm detectando esse tipo de coloração em diversos grupos de animais, especialmente os que vivem nos oceanos. Iluminados com lanternas especiais corais, águas-vivas, tartarugas e uma infinidade de peixes (incluindo tubarões!) revelam um verdadeiro espetáculo de cores fluorescentes no fundo do mar.
Mas, à medida que novas pesquisas são feitas, a biofluorescência se mostra cada vez mais comum mesmo em animais terrestres. Minhocas, escorpiões, besouros, gafanhotos, lagartos e ratos são apenas alguns exemplos de uma lista que continua crescendo. Os últimos achados científicos sugerem que boa parte dos anfíbios, como salamandras e sapos, também tem a capacidade de “brilhar no escuro”.
As funções desse tipo de coloração é que deixam os cientistas com a pulga atrás da orelha. Muito provavelmente elas ajudam na comunicação entre animais da mesma espécie, mas é possível que essa cobertura fluorescente também ajude os animais a se livrar de bactérias. Vamos ficar de olho nas próximas descobertas dos cientistas e suas “lanternas mágicas”!
Vinícius São Pedro,
Centro de Ciências da Natureza,
Universidade Federal de São Carlos
Sou biólogo e, desde pequeno, apaixonado pela natureza. Um dos meus passatempos favoritos é observar animais, plantas e paisagens naturais.
Matéria publicada em 01.04.2020
isabeli caroline santos carvalho
eu achei muito interessante
pedro cremonez antunes
ola meu nome e pedro nacsi em 2012 e eu achei muito legal
Willian dos Santos
Oi meu nome é WILLIAN dos Santos nasci em 18/09/2009 eu achei muito legal ????????????
Larissa
Achei muito bonito e interessante.
Miguel Neves Chien
Olá CHC. Eu. Me chamo Miguel e tenho 8 anos. Gostei muito da leitura da Bichos Fluorescentes. Miguel, RJ, 2020.
Lorenna de Rosa viginoti
Eu adorei o bicho florescentes muito interessante.
Caio
Muito legal?
ANA LUIZA
os bichos são lindos
manuelly
amai chc to relebendo tuda o do sapo tenho 8 anos tchal chc
Ana Clara Borges do Nascimento
Oi meu nome é Ana Clara e eu estudo na Escola Estadual Marechal Floriano no 5c
Eu adorei saber que existem animais que são biofluorescêntes achei muito interessante! Adoraria que vocês postasem mais notícias sobre a biofluorescência
Atenciosamente Ana Clara.
fernanda
eu amei me ajudou a entender melhor obrigada