Louis Pasteur, o ‘pai dos micróbios’

Oba! Hora do lanche na casa de Rex e Diná. É dia de leite com rosquinhas! Mas ao ler na caixa do produto ‘leite pasteurizado’, o mascote da Ciência Hoje das Crianças se apressa em dizer que nem morto beberia algo com aquele nome esquisito. Diná explica ao amigo que o leite passou por um processo chamado pasteurização — uma das descobertas do cientista francês Louis Pasteur. Envergonhado pelo que disse, Rex bebe o copo de leite e se interessa em saber um pouco mais sobre esse cientista e suas pesquisas científicas. Que tal fazer como ele?

Em mais um dia de inverno na França — 27 de dezembro de 1822 –, numa pequena aldeia na cidade de Dôle, nascia Louis Pasteur. Filho de um curtidor de couro, o menino tinha uma infância simples e não demonstrava sinais de que seria, no futuro, um dos mais brilhantes químicos do mundo. Pasteur realizava as tarefas escolares com dificuldade e nas horas vagas, para se distrair, pintava quadros. Ao completar vinte anos, concluiu os estudos no Colégio Real de Besançon, com uma nota medíocre em química.

O jovem Pasteur só despertou para essa disciplina e para as pesquisas científicas quando estudou na Universidade de Sorbonne, em Paris. Ele se tornou doutor em química e física pela Escola Normal Superior e lecionou nas universidades de Estrasburgo e de Lille. O cientista realizava seus experimentos em um pequeno sótão da Escola Normal Superior. Foi somente em 1888 que a opinião pública se mobilizou para homenageá-lo por sua importância na história da ciência, criando o Instituto Pasteur — um dos principais centros de pesquisa no mundo, com sede na França, do qual o cientista foi diretor até o fim da vida.

Ao longo dos seus 73 anos de vida, Pasteur realizou experimentos que o levaram a descobertas científicas brilhantes, como vacinas contra a cólera de galinhas, contra o antraz (doença que exterminava todo tipo de rebanhos) e contra a raiva. Entre outras realizações importantes, o químico provou que a teoria da geração espontânea não estava correta e, é claro, descobriu os benefícios da pasteurização.


Ao descobrir que os microorganismos não resistem à alta temperatura, Pasteur empregou seu novo método: aqueceu as bebidas entre 58 e 75 graus celsius (ºC) e depois as resfriou rapidamente. Ele aplicou a técnica na produção de vinho e de cerveja, mas somente no século 20 a pasteurização foi realizada em leites. Assim, até os dias de hoje, os fabricantes de bebidas agradecem a genialidade de Pasteur!

Leia mais: Introdução | Pasteur e as supervacinas | A teoria dos germes

Matéria publicada em 19.08.2010

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Aline Pereira

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