A teoria dos germes

Pasteur trabalhando em seu laboratório

Enquanto pesquisava sobre Louis Pasteur, Rex teve a idéia de convidar Diná para repetir os passos do pai dos micróbios , nome pelo qual o químico francês é popularmente conhecido, e realizar um experimento.

Os dois mascotes pegaram três frascos de vidro, um pedaço reto de tubo de vidro e outro pedaço de tubo de vidro em forma de “s”, além de algodão, gelatina e mamão. Depois que prepararam a gelatina, eles a misturaram com a fruta amassada e despejaram um pouco da mistura em cada pote. Tamparam um deles e fixaram os outros dois tubos de vidro com ajuda do algodão. Pediram auxílio a um adulto e colocaram os três tubos de vidro dentro de uma lata, dentro de uma panela de pressão, com água até a metade. Fecharam a panela e a deixaram no fogo por 20 minutos. Quando a panela esfriou Diná e Rex retiraram os frascos e esperaram uma semana.

Os dois estavam ansiosos para ver com os próprios olhos o que Pasteur já afirmava no século 19! O cientista dizia que os germes não se originavam espontaneamente da matéria orgânica em decomposição, mas que entravam nela vindos do mundo exterior. Na época, Pasteur foi alvo de muitas críticas, pois a declaração causou o maior rebuliço na comunidade científica. Os cientistas mais antigos acreditavam na teoria da geração espontânea , ou seja, achavam que os micróbios surgiam da própria matéria em decomposição.

Uma semana depois… Rex e Diná chamaram Zíper para ver o experimento. Eles perceberam que o frasco com o tubo de vidro reto apresentava uns pontinhos pretos. Era sinal de mofo! Os outros dois estavam intactos, pois o ar não entrou pelo tubo em forma de “s”, assim como também não passou pelo tubo fechado com um pedaço de algodão. Sem a presença de ar, logo, sem a presença de micróbios!

No Museu da Vida, da Fiocruz, há uma réplica do laboratório de Louis Pasteur e um boneco de cera do cientista.

Então, Rex e Diná explicaram para Zíper que o tubo com o pedaço reto de vidro apresentou mofo porque permitiu que o ar entrasse no frasco. Ele teve uma verdadeira aula de química quando Rex e Diná contaram que foi Pasteur quem descobriu que os micróbios precisavam de ar para viver e negou a teoria da geração espontânea defendida por outros cientistas.

Rex e Diná também contaram para Zíper que, mesmo com algumas inimizades no meio científico, Louis Pasteur foi motivo de orgulho para a França. Além de ser o criador do processo de pasteurização e de algumas vacinas, Pasteur contribuiu para o avanço de muitas pesquisas e solução de muitos problemas ao comprovar que a teoria da geração espontânea era falsa. Assim, quando o cientista completou 70 anos, houve uma grande solenidade na Universidade Sorbonne, em Paris. Embora debilitado, Pasteur fez questão de preparar um discurso, que foi lido por seu filho.

Rex e Diná explicaram para o outro mascote da CHC tudo o que aprenderam sobre Pasteur e suas contribuições para o mundo científico. Felizes e serelepes, Rex, Diná e Zíper resolveram fazer um lanchinho. Qual foi o cardápio? Leite pasteurizado com rosquinhas!

Leia mais: Introdução | Pasteur e as supervacinas

Matéria publicada em 02.05.2002

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Aline Pereira

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