De uns tempos para cá você tem ouvido falar em vírus zika? Microcefalia? Aedes aegypti? Epidemia? Bem, nos jornais e na televisão não se fala em outra coisa. Está todo mundo assustado com essa nova doença, que já se espalhou por quase todos os estados brasileiros. Mas você não precisa ficar em pânico! Vamos entender do que se trata…
O vírus zika, conhecido pelos cientistas desde 1947, foi identificado pela primeira vez na África, em macacos. Até muito recentemente, não havia causado grandes estragos. Mas, já nos anos 2000, começaram a surgir notícias de surtos da doença nas ilhas Yap, na Micronésia, e depois na Polinésia Francesa. Até que, no final de 2014, apareceram os primeiros casos no Brasil.
A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, um velho conhecido dos brasileiros por transmitir também a dengue. Como o inseto está presente em quase todo o nosso território, o resultado foi que o vírus zika, como o da dengue, se espalhou rapidamente – em 2015, foram registrados oficialmente quase 18 mil casos da doença, mas o número pode ser bem maior.
Uma pessoa pode ser infectada pelo vírus zika e não apresentar nenhum sintoma. Mas, se os sintomas aparecerem, podem ser parecidos aos de outras viroses, como febre, dor no corpo e na cabeça e manchas avermelhadas na pele. Na maioria dos casos, eles desaparecem em até uma semana.
Porém, algumas pessoas podem apresentar sintomas mais graves, como problemas no sistema nervoso central. Isso assusta! Em mulheres grávidas, o vírus zika tem sido associado também à geração de bebês com microcefalia, uma condição em que o cérebro não se desenvolve como esperado.
Tudo isso deixou a população em estado de alerta. Os cientistas também, claro. Muitas equipes no Brasil e no mundo estão trabalhando para entender melhor o vírus zika. Há estudos sobre como ele se comporta no organismo e sobre como diagnosticar os pacientes e tratá-los, além de esforços para desenvolver uma vacina contra a doença.
Por enquanto, os pesquisadores ainda têm mais perguntas do que respostas. Mas uma coisa é certa: você pode ajudar a frear o zika se tomar algumas atitudes para combater o mosquito transmissor. Então, que tal fazer a sua parte?