Nosso desenvolvimento tem fases, e com a fala dos bebês não é diferente! Os bebês começam a aprender o ritmo e a melodia da língua ainda dentro da barriga da mãe, ao ouvir conversas. Isso prepara o cérebro deles para o desenvolvimento da fala. Então, eles já nascem prontos para aprenderem a se comunicar… Mas ainda não falam nos primeiros meses de vida. Nessa fase, expressam o que estão sentindo por meio do choro, do riso e de outras expressões do corpo.
É a interação entre o adulto e outras crianças que falam com o bebê que ouve, como em uma conversa, que vai ajudar na fala dos bebês. E isso deve acontecer bem antes de as primeiras palavras surgirem: quando os pais e os irmãos começam a tagarelar e a brincar com os bebês, que respondem com sorrisos e balbucios. Esse tipo de conversa com os bebês pode fortalecer as conexões cerebrais das áreas de linguagem, deixando-as mais preparadas para o aparecimento da fala.
Quando os bebês chegam ao seu primeiro aniversário, a maioria deles consegue reproduzir aproximadamente 10 palavras. E esse aprendizado, ao longo dos anos, evolui rapidamente. Aos dois anos de idade, conseguem reproduzir em média 300 palavras. E, aos seis anos, podem chegar à incrível marca de três mil palavras!
Joana Bisol Balardin
Instituto do Cérebro
Hospital Israelita Albert Einstein
Nada disso! Essa ideia se popularizou por causa de filmes e desenhos que mostram os tubarões como “o terror dos mares”. O mais famoso é o filme Tubarão, dirigido por Steven Spielberg. O primeiro filme saiu lá em 1975, mas vários outros se seguiram, exibindo os tubarões como assassinos e perigosos. Sabia que essa percepção leva a que mais de 70 milhões de tubarões sejam mortos por ano?
Na verdade, os tubarões são animais de extrema importância para o ecossistema marinho. A maioria dos tubarões é carnívora, ou seja, necessita carne para se alimentar. Como estão no topo da cadeia alimentar, eles são importantes no controle populacional de diversos peixes e outros organismos. Além disso, tubarões também comem peixes velhos ou doentes, o que acaba contribuindo para a melhoria da qualidade do pescado consumido pelos humanos.
E tem mais: é mais fácil ser atacado por um hipopótamo ou ser atingido por um raio do que ser atacado por um tubarão. Então, em vez do tubarão vilão, que tal pensar na imagem dele como o personagem Bruce, um tubarão-branco que aparece no desenho Procurando Nemo? Ele tinha uma frase marcante: “Eu sou um tubarão legal, não uma ignorante máquina de comer!”. Valeu, Bruce!
Nathan Lagares Franco Araujo
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
Rachel Ann Hauser-Davis
Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz
A poeira é composta por partículas bem pequenininhas. São partículas microscópicas! Por serem muito pequenas, essas partículas são praticamente invisíveis aos nossos olhos. Ué? Como vemos a poeira, então? Só começamos a perceber a presença dela quando muitas partículas se juntam em determinadas regiões. Pode ser no ar, por exemplo, ou sobre superfícies como chão, paredes, móveis, carros etc.
Mais da metade da poeira que se acumula dentro das nossas casas vem do lado de fora. Ela pode ser formada pelo desgaste e a erosão de terra, areia ou asfalto. Também pode vir da fumaça das indústrias e do escapamento dos veículos. A poeira vem até das partículas soltas pelas queimadas.
Dentro de casa também se forma muita poeira. Por mais que tentemos deixar tudo limpinho, não tem jeito… A sujeira entra em casa com a gente pelos nossos sapatos! Fibras de tapetes e carpetes, tecidos de móveis e partículas de tinta, areia, tijolo ou concreto também são fontes de produção de poeira.
Não podemos terminar esta conversa sem mencionar algo bem curioso: boa parte da poeira formada dentro de casa vem da descamação da nossa pele! Não percebemos, mas nossa pele renova suas células o tempo todo, e as que foram renovadas viram poeira!
Por fim, restos de seres microscópicos como ácaros e fungos, insetos mortos, pólen de plantas etc. também participam da formação de poeira em casa. Viu só como partículas microscópicas podem chamar a atenção?
Cláudio H. Furukawa
Instituto de Física
Universidade de São Paulo
Matéria publicada em 04.01.2020
Evandro Júnior da Silva
Boa tarde!
Gostaria de parabenizar pelo texto sobre a poeira. Achei interessante a parte que fala sobre a pele. Gostaria de saber mais sobre a descamação que acontece com a gente.
Estudo na Escola Municipal Lions Clube e li esse texto na minha aula.
Até mais!