Você já foi a um museu? Se a resposta for sim, já se perguntou como foram parar ali aqueles objetos, que às vezes vêm de lugares tão distantes do mundo? Ou melhor, já se perguntou quem é responsável por descobrir aquelas coisas incríveis que estão expostas? A resposta está na profissão que vamos apresentar agora: pesquisador(a)!
Pesquisadores(as) são cientistas das mais diferentes áreas que se dedicam a fazer investigações sobre a natureza ou sobre objetos e suas histórias. Muitos desses(as) profissionais atuam em museus, de forma que aquilo que descobrem e estudam pode vir a compor uma exposição ou mesmo ficar no acervo restrito do museu como fonte de informação para pesquisas futuras.
Para entender um pouco mais como é o trabalho de pesquisadores(as) ligados a museus, conversamos com uma pessoa que pesquisa um dos assuntos mais empolgantes que existem:
dinossauros!
Alexander Kellner é professor e pesquisador do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele se especializou na área da paleontologia. Sabe o que é isso? É a ciência que busca informações sobre o passado do nosso planeta por meio do estudo de fósseis! Veja só o que ele diz:
“Nós, seres humanos, temos essa necessidade de entender as coisas. E, se você quer entender o que aconteceu para a gente ser o que é hoje, o nosso mundo, você precisa estudar os fósseis. Eles mostram os passos que a evolução deu. Por exemplo: por que elefantes não são naturais do Brasil? Ou, por outro lado, por que há espécies tão parecidas aqui e em cantos tão diferentes do mundo?”.
Esta declaração do Kellner sugere que a essência de pesquisadores(as) parece ter dois componentes são indispensáveis: curiosidade e espírito aventureiro. Afinal, boa parte do trabalho acontece fora do escritório ou da sala de aula, e é difícil ter ideia exata do que se vai encontrar pela frente.
“Tem que ter curiosidade científica, vontade de aprender. Mas, para ser um bom pesquisador, tem que estar preparado para fazer atividade de campo. Na paleontologia, é ainda mais diferente do que em outras áreas. A gente tem que andar e ficar olhando o tempo todo, porque você pode passar por cima de um fóssil! É difícil, mas é muito recompensador. Eu, por exemplo, fui para todos os continentes do mundo”, lembra Kellner.
Fazer descobertas e viajar é algo bem entusiasmante em uma profissão. Mas para saber o valor daquilo que se descobre, entender como uma nova peça (ou informação) se encaixa na história e construir um conhecimento novo é preciso, claro, estudar bastante:
“Se você quer seguir esse caminho, de pesquisador, a primeira coisa a fazer é estudar. Aliás, não importa o que você queira fazer, o segredo para fazer bem e chegar longe é estudar!”, finaliza Kellner.
Boa dica, hein?!
Cathia Abreu
Ciência Hoje das Crianças
Instituto Ciência Hoje
Matéria publicada em 31.07.2023
Helena Jacintho de macedo
olá CHC eu gostei muito da revista vocês poderiam fazer uma revista sobre a maior cobra do mundo abraços da Helena.
Bernardo Monteiro
Olá, meu nome é Bernardo tenho 10 anos. Estudo na escola municipal Ada Buselli Neme na cidade de Piracicaba -SP.
Queria perguntar quantos anos tem o fóssil mais recente encontrado?
Obrigado e um abraço
Debora
Olá, meu nome é Débora e tenho 10 anos, Estudo na escola Ada Buselli Neme e sou do município de Piracicaba /SP.
Minha professora leu para nós do 5 ano essa matéria, e queria fazer uma pergunta, qual foi o maior fóssil já encontrado?
obrigada e um grande abraço.