Há lesmas, crustáceos, minhocas, vermes
E uma infinidade de outros seres invertebrados
Escondidos dos olhos meus
Nos recônditos do mais profundo dos abismos
Do mar e do subsolo.
Aliás, de nada saberemos desses seres abissais, e
De lulas, esponjas e águas-vivas furtivas, e
De parasitas nos buchos escondidos, e
De pepinos (na lama marinha) plantados, etc. etc.,
(Tantos são)
Enquanto a luz não vencer a escuridão.
Paulo Robson de Souza é biólogo, especialista em meio ambiente pela Universidade de São Paulo e pela Universidade Federal de Mato Grosso, onde atua como professor de ciências e biologia. É também escritor e, junto com Sidnei Olívio, escreveu Poesia INvertebral (Julien Design), de onde retiramos este poema.
Matéria publicada em 28.12.2020
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