Com uma beleza de encher os olhos, o Complexo dos Abrolhos, no litoral da Bahia, é muito mais que um destino disputado para as férias. Lá se encontram a maior biodiversidade do Atlântico Sul e os maiores recifes de coral do Brasil.
De natureza única, Abrolhos abriga vários animais e plantas difíceis de encontrar em outros lugares. “Alguma espécies só existem lá, principalmente de corais”, conta Guilherme Dutra, biólogo e diretor do Programa Marinho da Conservação Internacional. Já dá para concluir que preservar a natureza das ilhas e das águas que formam Abrolhos é fundamental, não é?
A região sofre com a ação do homem. A pesca sem planejamento é um exemplo de atividade prejudicial, mas o local também é ameaçado pelo desmatamento. “A retirada das árvores gera sedimentos de terra, que são trazidos pelos rios para a água do mar, deixando-a escura e impedindo o crescimento dos corais”, alerta Guilherme.
Uma das espécies que mais sofrem com a degradação é o budião-azul. O peixe, que teve a população reduzida para menos da metade nos últimos anos, é um animal muito importante para manter o equilíbrio dos corais. “Ele é um herbívoro que se alimenta das algas que estão no recife e, assim, controla o equilíbrio entre elas e os corais. Sem o budião-azul, as algas crescem demais e abafam os corais, que acabam morrendo”, explica o cientista.
Se a biodiversidade de Abrolhos depende do budião-azul para manter sua exuberância, com outros bichos a situação é diferente: eles é que dependem da natureza da região. É o caso da baleia-jubarte, que vai até o local para acasalar e ter seus filhotes em algas calmas e seguras.
Todo esse papo te deixou curioso para conhecer um pouco mais da região de Abrolhos? Veja a galeria que a CHC preparou para você!
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