O naturalista que mudou a ciência

Quem visitar o Museu Histórico Nacional do dia 23 de janeiro até o dia 13 de abril ficará cara a cara com ecossistemas semelhantes aos que o naturalista inglês Charles Darwin encontrou de 1831 a 1836, quando viajou pela América do Sul. Nessa exposição diferente, os visitantes poderão ver animais vivos, observar de perto insetos, orquídeas, fósseis e ainda ter a chance de conhecer um pouco da vida desse cientista inglês. Há histórias sobre seus 10 filhos, uma réplica de sua sala de estudos na Inglaterra, sua árvore genealógica e muito mais!

Confira algumas fotos da exposição. Este é o naturalista inglês Charles Darwin, que esteve na América do Sul entre 1831 e 1836. (Créditos: divulgação).

Charles Robert Darwin ficou conhecido mundialmente depois de publicar um dos mais importantes livros da história da ciência: A origem das espécies. Na época em que foi lançado, em 1859, o livro deu o que falar. E não era para menos. No século 19, o mundo passava por muitas guerras e pouca gente acreditava em explicações científicas. As explicações religiosas eram as que prevaleciam e questioná-las era um pecado mortal.

Atobás-de-patas-azuis, pássaros somente encontrados nas Ilhas de Galápagos.

Darwin coletou espécies, escreveu mais de dois milhões de manuscritos e visitou, entre outros lugares, o Rio de Janeiro. Agora seu espírito aventureiro está de volta à cidade maravilhosa, na exposição Darwin: descubra o homem e a teoria revolucionária que
mudou o mundo
, no Museu Histórico Nacional.

Tatu gigante encontrado por Darwin na Argentina.

A mostra, bastante interativa, já esteve em Nova York e em São Paulo. Segundo os organizadores, ela objetiva a qualidade do ensino de ciências nas escolas. Niles Eldredge, curador da exposição, diz que a visita ao museu é uma ótima oportunidade para crianças, jovens e adultos conhecerem a Teoria da Evolução e também descobrirem o homem comum por trás do grande cientista.

Um resumo da viagem
Darwin era um jovem de 22 anos quando teve a chance de viajar pelo mundo e estudar a natureza a bordo do navio Beagle. A expedição, financiada pelo governo inglês, contava com outros cientistas e tinha o propósito de mapear a costa sul-americana.

O sapo-cururu é uma das espécies vivas em exposição.

A primeira parada foi em Salvador, na Bahia, em 1832. Três meses depois, Darwin estava no Rio de Janeiro, colecionando insetos e visitando o Pão de Açúcar. No Chile, Darwin viu uma floresta petrificada pela vulcanização e ficou encantado com a Cordilheira dos Andes.

Depois de observar a filhote de orangotango Jenny (representada na foto) no zoológico de Londres (Inglaterra), Darwin percebeu uma semelhança entre o animal e seu próprio filho e, assim, começou a pensar sobre a evolução humana.

Em abril de 1835, a expedição do Beagle visitou as Ilhas de Gálapagos, território do Equador, onde Darwin percebeu como a natureza favorecia os seres vivos mais aptos, os que tinham melhores habilidades e condições de sobreviver. Os fósseis foram a prova definitiva para Darwin. Segundo ele, os seres vivos evoluíam a partir de um ancestral comum e os que eram mais adaptados ao meio ambiente sobreviviam e passavam suas características aos seus descendentes.

Tudo isso é muito interessante, mas você só vai descobrir se embarcar nessa exposição!

Darwin: descubra o homem e a teoria revolucionária que mudou o mundo
Museu Histórico Nacional
Praça Marechal Âncora, s/nº, Rio de Janeiro-RJ
Até 13 de abril
De segunda a quinta: de 8h às 18h
Sexta: de 8h às 17h30
Sábados, Domingos e Feriados: de 10h às 18h
Ingressos: R$15,00 (inteira); R$7,00 (estudantes e professores); grátis para menores de 7 anos, maiores de 60 e grupos de escolas públicas agendados.
Visitas monitoradas: R$10,00 por aluno (grátis para o professor que acompanha)
Agendamento: (21) 4062-0089
Informações, jogos e curiosidades: www.darwinbrasil.com.br

Matéria publicada em 07.07.2010

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Juliana-Marques

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