Um rato, bastante perturbado, sai da sua toca. Quando olha para frente, dá de cara com um leão! Para sua sorte, o rei da selva ou teve piedade ou não estava com fome naquela hora, pois nada fez ao bicho, deixando-o ir embora. Mas o bem que o leão fez foi bem pago. Quem diria que, um dia, ele iria precisar daquele insignificante ratinho! E foi o que aconteceu. Ao passear pela extensa floresta, o leão caiu numa rede enganosa! Logo ele que não conhecia a traição por ser forte e corajoso! Fez de tudo: rugiu, esforçou-se, porém não conseguia fugir.
E não é que aparece o rato para acudir o grandalhão das selvas?
— Mas como você poderá me ajudar com esse pequeno tamanho? — pergunta o leão. O rato não responde, e começa a roer as grades da prisão.
Com seus dentes finos, rompe os fios que prendem o leão. Ele consegue libertar aquele que um dia lhe fez bem, pagando, assim, uma dívida com o leão. Com isso, deixa uma lição para as pessoas: de serem sempre gratas com quem lhes ajuda. E mais: mostra que o trabalho, quando feito com paciência, tem melhor resultado do que a força e a imprudência daqueles que, nervosos, tentam realizam suas obrigações.