Experiência: o ar existe?

Como os peixes, nós vivemos em um mar. A diferença é que o nosso ’mar’ não é feito de água, mas sim de gás, que também conhecemos como ar. O nosso ’mar’, que chamamos atmosfera, tem cerca de 100 quilômetros de espessura.

O vento é o ar em movimento. Apesar de não o vermos, podemos sentir seu efeito, como quando sentimos a brisa em nosso rosto. Podemos usá-lo, por exemplo, nos moinhos de vento ou nos barcos a vela. Muito forte, o vento pode causar sérios prejuízos, como no caso da ventania ou do vendaval, arrancando árvores, derrubando casas etc.

Muita gente acha que o ar não pesa. Mas não é verdade. Pesa e muito. Só para você ter uma idéia, o ar dentro de uma sala de tamanho médio pesa quase o mesmo que um homem, o que é muito! Mais impressionante ainda: o ar da atmosfera que está em cima da gente pesa 17 toneladas, ou seja, o peso de cerca de 225 homens juntos!

Agora você deve estar pensando: “Socorro! Estamos sendo esmagados! Vamos morrer comprimidos pelo ar! Vamos fugir!” Mas fugir para onde? O ar está em todo canto… E, depois, o ar também está ao nosso lado e dentro da gente. Com isso, a força que nos comprime é compensada pela força do ar perto e dentro da gente. No final das contas, uma força anula a outra e ninguém sai esmagado.

Quando alguém perguntar se há um copo vazio, responda que não, porque todos estão cheios de ar. Essa é uma brincadeira meio sem graça, mas verdadeira. O ar existe por toda parte, mas não tem cor, não tem cheiro, não tem gosto e não podemos pegá-lo. Então, como provar que ele existe? A resposta você confere nos dois experimentos a seguir!