Se você ainda não leu a CHC 237, não sabe o que está perdendo! A revista traz um texto legal sobre a história do Egito, país que gera curiosidade em muita gente. Múmias, pirâmides, deuses… São tantos assuntos a pesquisar que existe até uma profissão dedicada ao assunto: a de egiptólogo. Hoje, a CHC traz a história do primeiro estudioso que mergulhou de cabeça na cultura do Egito Antigo. Com vocês, Jean François Champollion!
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Jean François Champollion odiava o frio e passava horas de seu dia em frente à lareira (Imagem: Wikimedia Commons)
Nascido em 1790 na região de Figeac, na França, Champollion pertencia a uma família pobre. Era filho de um livreiro e uma dona de casa e tinha quatro irmãos. Até os sete anos, foi educado em casa pelo irmão mais velho, Jacques Joseph. Aos 16, já numa escola, apresentou seu primeiro trabalho sobre o Egito – na verdade, sobre uma língua falada por lá, chamada cóptico.
A paixão pelo país das pirâmides continuou ao longo de seus estudos e, quando se tornou professor, Champollion começou a se concentrar no estudo da língua egípcia e da arqueologia. Ele pesquisou bastante em coleções de museus, mas só foi conhecer o Egito mesmo em 1828, numa missão que tinha como objetivo recolher objetos para o Museu do Louvre, na França, e para o Museu de Florença, na Itália.
Um dos assuntos preferidos de Champollion era a Pedra de Roseta, um bloco de pedra com inscrições em três escritas diferentes: grego, hieróglifo e demótico. Ele ficou sabendo dela ainda criança, e desde então se apaixonou pelo tema. Quando adulto, teve a oportunidade de estudar esse grande achado.
“Para decifrar os hieróglifos da Pedra, Champollion estudou hebreu, árabe, síriaco, caldeu e chinês”, conta a egiptóloga Margaret Bakos, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. “Mais tarde, ele aprendeu também cóptico, etíope, sânscrito, zend, pahlevi, persa e até escritas mexicanas”.
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Decifrar a mensagem da Pedra de Roseta foi a maior contribuição de Champollion aos estudos do Egito antigo (Foto: Wikimedia Commons)
As línguas eram seu forte e isso possibilitou a Champollion fazer uma contribuição muito importante: decifrar finalmente a mensagem da Pedra de Roseta, após anos de mistério! “Ele começou esse trabalho em 1818 e, em 1822, enviou uma carta à Academia Real da França comunicando sua descoberta”, explica Margaret. O estudo é considerado por muitos especialistas como o começo da egiptologia.
Champollion morreu em 1832, aos quarenta e dois anos. Depois de sua morte, seu irmão se empenhou para valorizar a importância de suas descobertas, e graças a esses esforços hoje reconhecemos Champollion como o primeiro egiptólogo da história.
Anna Elise
Parabéns a ele!E o que estava escrito?
Publicado em 25 de agosto de 2018
vitor
Eu me chamo vitor dAvila, tenho 11 anos. No futuro vcs iram ver que eu serei um matematico da nasa,ficarei la por 15 anos e abrirei minha propria empresa espacial
Publicado em 6 de junho de 2024