O superquique!

Ilustração Marcelo Pacheco

Você gosta de jogar bola? Futebol? Vôlei? Basquete? Pingue-pongue? Seja qual for a modalidade de sua preferência, esses jogos precisam ter uma coisa em comum: nada de bola murcha! Afinal, elas têm que quicar, não é mesmo? E o que faz a bola quicar?

Bolas diferentes têm tamanhos diferentes e são feitas de materiais diferentes, mas todas têm que ter alguma elasticidade. Isso é necessário para a bola poder “voltar” quando ela bate em algo – pode ser no chão, no pé, na mão ou na raquete. No exato momento em que bate, ela comprime um pouco, fica um pouco “amassada”, mas logo volta ao formato original – é por isso que a bola tem que ser um pouco elástica. E é esse “empurrão de volta” que faz a bola quicar. Quer entender melhor?

Quando a bola quica no chão, ela faz uma força no chão “para baixo”. O chão, por sua vez, faz uma força contrária atuando na bola – isso é que o se chama de “ação e reação”: a bola faz uma ação no chão e o chão faz uma reação na bola. Nesta situação, o efeito de ação e reação é responsável pelo quique da bola.

Outro ponto importante, repare bem, é que, depois do quique, a bola sobe até uma altura menor do que foi lançada. Isso se deve ao fato de que parte da energia da bola se perdeu durante a queda e o quique.

Agora que você está por dentro da ciência do quique, que tal alguns experimentos?

Material

  • 1 bola de futebol (ou de basquete ou de vôlei)
  • 1 bolinha de borracha (dessas que quicam muito!)
  • Outras bolas que você tiver

Marco Moriconi,
Instituto de Física,
Universidade Federal Fluminense.

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