A técnica da impressão 3D de alimentos, também conhecida como manufatura aditiva, é algo realmente curioso. Não se consegue imprimir uma cenoura ou uma batata-doce tal como esses vegetais são encontrados na natureza. Mas, a partir de uma massa (tipo uma pasta ou um purê) feita com determinados alimentos (frutas, legumes, tubérculos, queijos, chocolates ou farinhas, por exemplo) é possível moldar muitos petiscos.
As massas ficam estocadas separadamente em compartimentos da impressora, e elas podem ser combinadas de diversas maneiras – em camadas e formatos variados – para resultar em alimentos com diferentes possibilidades de sabores e texturas. Será que a impressora de alimentos vai se tornar um utensílio de cozinha tão popular quanto o micro-ondas?
Bem, essa é uma tecnologia recente. Ainda não há muitas empresas que fabriquem esse tipo de equipamento. Da mesma forma, ainda não são muitos os fornecedores especializados na produção de matérias-primas para imprimir alimentos. E há também outras preocupações…
Pensando na saúde, as impressoras de alimentos têm aspectos que precisam ser melhorados. Um deles é garantir que, enquanto o equipamento estiver sem uso entre os preparos dos alimentos, as massas colocadas nos compartimentos não estraguem. Você já percebeu que verduras e frutas quando são cortadas ou amassadas mudam rapidamente de cor? Essa alteração não representa necessariamente um risco à nossa saúde, mas nem todo mundo gosta de comer uma banana marrom.
Sabe-se também que algumas massas utilizadas para a impressão de alimentos, principalmente aquelas que apresentam maior quantidade de água e são pouco ácidas, como purês de batata, cenoura e brócolis, além das que imitam carne, são muito favoráveis à multiplicação de bactérias e fungos. Esses microrganismos podem provocar mudanças de cor e sabor, embolorar, azedar ou, pior, até causar doenças, afetando assim a segurança do alimento impresso. Bactérias e fungos tanto podem estar presentes na matéria-prima quanto podem entrar no reservatório de estocagem das impressoras pelos bicos de impressão. Olha o perigo!
Para reduzir as chances de alterações na qualidade e segurança dos alimentos na impressora 3D, é necessário o uso de métodos como a refrigeração e a adição de conservantes e estabilizantes. Essas substâncias garantem que a massa e o alimento produzido não vão estragar, mas… quem busca ter uma alimentação saudável – e todos nós deveríamos ter essa preocupação – prefere passar longe de comidas acrescidas de produtos químicos. Neste caso, será que as impressoras de alimento têm futuro?
Hoje, a maior utilização comercial da impressão 3D de alimentos tem sido para a produção de doces, como chocolates, que, além de apresentarem menor risco de estragar, podem adquirir diferentes formas, texturas e ter adição de imagens.
Mas, se estamos falando de futuro, há cientistas que veem o lado positivo da impressão de alimentos. Consideram que essa técnica pode sim trazer benefícios ao ambiente e para a segurança alimentar, que é quando uma pessoa ou família não tem possibilidades de se alimentar adequadamente por falta de recursos. Onde estaria a vantagem? Bem, a impressão 3D pode utilizar alimentos que, apesar de próprios para o consumo, apresentam alguma imperfeição ou parte “machucada” e são jogados no lixo por não se enquadrarem aos padrões desejados pelos consumidores que têm mais dinheiro. Estes alimentos – que se bem aproveitados poderiam contribuir para a redução da fome no mundo – vão para os aterros sanitários, aumentando a poluição ambiental.
Além da redução do desperdício, a impressão 3D de alimentos também possibilita que pessoas com restrição alimentar, como a frutos do mar, glúten, lactose e outros compostos, possam ter acesso, com mais segurança, a uma variedade maior de alimentos. Se a impressora for de uso exclusivo para a produção de um tipo de alimento, não haverá riscos de as preparações conterem resíduos das substâncias causadoras de danos à saúde da pessoa que tem alergia ou intolerância a certos alimentos.
As impressoras 3D também permitem balancear alguns componentes dos alimentos – como sódio, açúcares e gorduras – de acordo com as necessidades dos usuários, permitindo respeitar melhor as dietas, que podem ser para controle de peso, diabetes, hipertensão arterial, entre outras.
Você conhece a animação Tá chovendo hambúrguer? Ela conta a história de um cientista muito atrapalhado que inventa uma máquina de fazer hambúrgueres e outras comidas. Mas já faz algum tempo que a produção de hambúrgueres 3D deixou de ser ficção. As indústrias que utilizam esta técnica têm produzido “carnes” a partir de proteínas vegetais, como a “carne” de soja, para atender os consumidores vegetarianos (pessoas que excluem carne dos seus alimentos) e veganos (pessoas que não comem nenhum alimento derivado de animais, seja carne, ovos, leite ou queijo, por exemplo).
Os Estados Unidos, desde 2023, já comercializam hambúrgueres que podem ser impressos pelo consumidor de acordo com o teor de gordura e proteína desejados em apenas três minutos. Isso, que é novidade para as pessoas comums, já vem sendo empregado há anos pela Agência Espacial Americana, a NASA, que utiliza a impressão 3D para garantir refeições mais variadas aos astronautas durante as viagens espaciais.
Sabia que já se produz pizza 3D de forma experimental? A massa é impressa na forma e tamanho desejados e acrescida de molho de tomate, massa do queijo, pasta de calabresa, bacon, frango, ou qualquer outro complemento. Para esses alimentos, que precisam ser aquecidos quando prontos, as impressoras 3D utilizam um sistema como o de laser infravermelho, que simulam o efeito de fornos ou assadeiras convencionais. Aceitaria uma fatia?
Há ainda um longo caminho a ser percorrido para que a impressão 3D de alimentos esteja presente em restaurantes e lanchonetes de forma segura e explorando todo o potencial que a nossa imaginação permite. E será que estará mesmo? Será que esta será a forma definitiva de cozinhar no futuro? Só o tempo dirá…
Cocô gigante
Você sabia que o maior coprólito já encontrado mede 67,5 centímetros e pesa cerca de 9 quilos? Esse cocozão fossilizado recebeu o apelido de Barnum e foi produzido por um Tiranossauro Rex. Esse e outros coprólitos podem ser encontrados no museu americano Poozeum (junção das palavras poo, cocô, e museum, museu), ou seja, museu do cocô!
Marco Antônio Lemos Miguel
Instituto de Microbiologia Paulo da Góes
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Giovanna Greco Soares Rodrigues de Aguiar
Programa de Pós-Graduação em Ciências
Instituto de Microbiologia Paulo de Góes
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Matéria publicada em 30.04.2024
Kaio, Rafael e Lucca 7 ano
Na minha opinião, o avanço tecnológico é muito inovador, mas eu acho que isso não poderá substituir o métodos comuns.
Lucas vasques
Lucas 5d achei muito legal mais tem que se aperfesuar para ir para o mundo inteiro
Sarah
Eu acho uma MEGA novidade pois isso não se vê todo dia e eu amaria ter uma impressora de comida em casa,então eu amei.
gogo
acho super top a ideia de que em alguns anos nos não precisaremos
de fogão ou microondas e fogo i vai ter menos pessoas se machucando
queimaduras esploxoes por butijoins de gas panelas de presão
Regina Lúcia de Souza Oliveira Biondi
Os avanços tecnológicos influenciaram a nossa comunicação, medicina, educação e trabalho e também afetou nossas conexões pessoais, desde as virtuais até as presenciais.
Quanto aos pontos positivos: obtemos facilidade de busca por informação, Agilidade e velocidade nas trocas de informação;
Maior diversidade nas relações profissionais e pessoais;
Facilidade de pesquisa;
Centro de informação e entretenimento;
Liberdade de escolha de acesso a todos que a possuem.
Já os pontos negativos: A falta de convívio com outras pessoas devido ao uso excessivo das tecnologias pode prejudicar o desenvolvimento social, intelectual e emocional. Além disso, gerou a irritabilidade, irregularidades no sono, obesidade (devido ao sedentarismo), dentre outros malefícios.
Sendo assim temos que nos policiar para que o exagero nesta busca não nos tragam outros prejuízos, pois em certos aspectos não poderá substituir métodos comum de sobrevivência.
Laura
Essa foi muito legal saber como vai ser o futuro?
Catharina
Muito bomm! nunca tinha pensado nisso
serena e mirella
adorei!!
Lalinha@Vasques
NOSSAAAAA!!!!! Que incrível, não fazia ideia de que isso era possivel!!!!!!!
Eu
Gostei muito e acho que vai ter no futuro
Bernardo, Leonardo e Heitor
14 de Maio, 2024
Para: “Ciência hoje das crianças”
Olá, escritores da revista “Ciência hoje das crianças”.
Somos estudantes do 7°Ano do Colégio Santa Maria e nós gostamos demais da matéria “Já imprimiu sua comida hoje?” Achamos que com isso poderia poupar muito trabalho e ajudar os veganos, intolerantes e alérgicos. No futuro isso poderia ser uma solução, mas não achamos que possa substituir os alimentos naturais, Porque na impressora 3D os alimentos podem estragar enquanto estão guardados, além de alterar o gosto dependendo do material da impressora.
Atenciosamente,
Bernardo, Heitor e Leonardo.
Angelina Ceballos
22/05/2024
Olá Marco Antônio e Giovana.
Sou professora do 3º B da EM Prof Guilherme Pileggi Contesini, na cidade de Atibaia/SP e estou compartilhando com meus alunos, vários artigos para que eles aprendam a produzir o gênero “carta de leitor”. Durante a pesquisa de temas, me deparei com este. Nunca havia pensado na possibilidade de “imprimir comida” e após ler, tomei conhecimento de que isso, não só é possível, como já está acontecendo.
Gostaria que vocês publicassem mais artigos que relacionem a tecnologia, às atividades diárias mais comuns que qualquer pessoa realiza e que poderia facilitar ou não em nossas tarefas.
Apesar de já ser adulta e o site se chamar Ciência hoje das crianças, nós adultos também aprendemos demais com vocês!
Muito obrigada
Angelina
Amanda de Alencar
Olá pessoal da chc! amei a matéria Já imprimiu sua comida hoje? Queria ter uma impressora dessas em casa. Iria imprimir vários tipos de massas nos formatos mais engraçados.
Sofis
Acchei legal, porque nos n vamos se machucar, e tbm é meio estranho, mas tá. Eu n comeria e tbm ainda nem tem tantas fabricas.
eu
eu gostei da materia e gostariade provar essa comida ED.
clara star
Eu gostei mais nao deve ser bom
fulano
Imagina o pessoal do futuro usando isso .
isadora duraes duarte
nossa nao sabia que isso era posivel isso . amei a materia
@spiderbrito
manda uma comida ai to com fome
LYA
Goste muito da materia 3D mas depois talvez nao tenha comida boa
ursinha
Ai meu deus, eu gostara de ter uma dessa em casa
e muito legal isso
ameiiiii
ja tem nas lojas!
maite
eu achei a aula chata porque as comidas so tinha coisa chata
eu
eu aammei a materia qual sera o gosto da comida 3d
gabrieu
eu ate gostei mas achei meio esquisito e eu queria prova chocolate eeu acho que o gosto e meio ruimzinho e orivel e tem gosto de papel “nao que eu ja comi papel’
Laura Prado Martins
eu adorei mesmo. Mas tem uma coisa como eu vou colocar a comida?
davi lima
eu achei muito legal esta reportagem.
cr7
que dia a gente vai ter a maquina de fazer comida
negão
cara,eu não sabia isto,fiquei bem surpreso,mas achei incrivel!!!!!!
Sofia
Eu achei legal a reportagem.
pietra
não nunca emprimi minha comida
eu acho que um dia eu vou imprimi
davi lucca
adorei essa atividade
barroso grosso
surreal!!!!!!!!!!!!!
Alice
Eu achei legal, mas e se a comida estiver estragada e a maquina não souber??
rudi
e quando acabar o que iremos comer
biscoito da bauduco
eu quero perguntar se um dia sera possivel fazer qualquer coisa
Lucas
Gostei da pesquisa de vocẽs mais por acaso vocẽs poderião falar como nacemos
#seilá#tonemaí
Querida CHC,
Gostaria de saber por que nós fazemos número 1 e 2.
Com carinho,
#seilá#tonemai
elisa
oi hoje eu estudei na aula de redacao sobre a imprenssora de comida eu achei muito legal
sukipipa
eu achei muito legal aprender sobre isso .eu tenho uma pergunta isso e gostoso
Lulu
Foi muito legal saber que no futuro vamos ter como imprimir comidas!
estou muito animada para imprimir comidas e para come-las!
Atenciosamente,
Lulu.
caprivara da silva
eu axei enteresante e divertido sobre a comida e eu nao emprimir a minha comida
danoninho
eu acho a ideia boa ,mais acho que muita gente pode parar de fazer suas obrigaçoes e usarso a internet e tecnologia
Pietro de Menezes Rossi
Achei essa materia muito legal!
Manuela Maia Serra Almeida Cruz
Eu achei MUITO INTERESSANTE nunca imaginei que uma impressora poderia imprimir comidas de VERDADE!!!
SIMONE MARROCO
Cara Revista CHC
Somos os alunos do 4º ano A da escola E.M.E.F Profª Gilda R.M. Souza e ficamos chocados ao ler o artigo já imprimiu sua comida hoje?
Ficamos surpresos ao saber que já é possível imprimir comida .Nos não imaginávamos que isso seria possível, usando tecnologia. Esperamos que futuramente isso contribua para acabar com a fome do mundo
Atenciosamente
Alunos do 4ºano A
Esperamos
luis
Oi CHC! tudo bem ? eu queria saber sobre a feijuada eu adoro queria saber se tem um pouco de ciencia ? beijos,luis
Ian
Olá CHC, eu achei bem legal esse artigo, acho que no futuro não vai existir mais fogão… gostei muito! a ciência evoluiu muito!