Eureka, a tia da descoberta!

No Maranhão, clube de ciências mistura diversão e aprendizado.

Olá, leitores da CHC! A inspiração para a coluna deste mês vem da cidade de Imperatriz, no Maranhão! Vamos conhecer o clube de ciências criado pela professora Luciene Santana. Ela conta que, desde criança, sempre foi muito curiosa e que o quintal de casa foi o seu primeiro laboratório: “Passava horas e horas deitada observando a comunicação das formigas”. Acabou virando bióloga e fez do microscópio o seu principal companheiro nas descobertas científicas.

Outra boa companhia que apareceu foi a Tia Eureka, personagem que Luciene criou. Trata-se de uma cientista que apresenta conceitos científicos de forma simples e diverte a todos com sua lanterna exploradora de cavernas e seu jaleco cheio de insetos, aranhas e escorpiões.

“Os clubes incentivam os alunos a serem persistentes e protagonistas do processo de construção do conhecimento”, diz Luciene. Além disso, estimulam o trabalho colaborativo, possibilitando o exercício do pensamento crítico, por meio da investigação e da experimentação.

Com a tia Eureka no comando, surgiram projetos como Cientista Mirim (2006), Clubes de Ciência STEAM (2018) e Museu Maker 3D (2019), todos voltados para o aprendizado da ciência. Claro que todo esse entusiasmo e amor pela profissão se refletem nos alunos.

Guilherme Viera, aluno do ensino fundamental, considera o clube “uma nova oportunidade de aprender não somente matemática e ciências, mas sim todos os conteúdos de uma só vez”. Já para a Jaqueline Lima, aluna do ensino médio, o clube “representa uma prévia de como será a minha atuação na faculdade, como iniciação na ciência que vai além do que a gente conhece”.

Tia Eureka com seu jaleco cheio de bichos, lanterna de exploradora de cavernas e lupa.
Alunas do Clube de Ciência.
Clube de Ciência STEAM: pintura das peças para exposição.

Muito legal, não é mesmo? E na sua escola, há um clube de ciências? Conta pra gente!

Grande abraço e até a próxima!


lazzaroni

Alberto Lazzaroni
Mestre em Ciências e Biotecnologia pela Universidade Federal Fluminense
Professor do CIEP 449 Intercultural Brasil-França

Nasci na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, num tempo em que as crianças brincavam muito na rua. Tive uma infância bem feliz, sonhava em ser jogador de futebol. A paixão pelos bichos, no entanto, venceu a da bola. Hoje sou professor, apaixonado pela ciência e com um sonho: que haja um clube de ciências em cada escola do nosso país.

Matéria publicada em 06.03.2020

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