Olá, pessoal! Nesta coluna, vamos visitar a Pavuna, um bairro da cidade do Rio de Janeiro. Lá, fica a Escola Municipal Telêmaco Gonçalves Maia, que tem um clube de ciências com atividades diversas e foco em problemas do cotidiano escolar.
A história desse clube tem início em 2012, quando foi fundado pelas professoras Patrícia do Socorro, da própria escola, e Sonia Barbosa dos Santos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a UERJ. Segundo elas, o objetivo do clube não é formar cientistas, mas aproximar a ciência da escola, permitindo que jovens conheçam a ciência, aprendam a valorizá-la e consigam fazer uso consciente das informações.
O clube promove o encontro dos alunos com cientistas e daí… os frutos surgem! Um deles é a Gabriele Alves de Souza Carvalho, que começou curiosa no clube lá em 2012. Atualmente, ela faz faculdade de Ciências Biológicas na UERJ e participa de pesquisas sobre câncer!
Gabriele não tem dúvidas de que seu início na Biologia não teria sido possível sem o clube. Nele, ela aprendeu o que é fazer ciência, conheceu pesquisadores, museus e tocou pela primeira vez num microscópio.
Algo semelhante aconteceu com o André Henrique Pereira Rosa, que completará 17 anos em 2020. Clubista desde 2017, ele destaca que entrou no clube apenas por curiosidade e permaneceu porque achou ‘legal’. Lá, ele encontra pessoas que o ajudam com suas dúvidas, aprende coisas sobre ciência com as quais nunca tinha sonhado e se diverte. Segundo André, o clube também é importante porque tem projetos para ajudar as pessoas da comunidade e a própria escola. Será que André também vai querer ser cientista?
Quer saber mais sobre esse clube? Conhece algum outro clube de ciências? Conta pra gente! Podemos contar a sua história aqui também. Até a próxima!
Alberto Lazzaroni
Mestre em Ciências e Biotecnologia pela Universidade Federal Fluminense
Professor do CIEP 449 Intercultural Brasil-França
Nasci na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, num tempo em que as crianças brincavam muito na rua. Tive uma infância bem feliz, sonhava em ser jogador de futebol. A paixão pelos bichos, no entanto, venceu a da bola. Hoje sou professor, apaixonado pela ciência e com um sonho: que haja um clube de ciências em cada escola do nosso país.
Matéria publicada em 05.02.2020