Você já ouviu falar em ‘imunidade de rebanho’? Acha que tem a ver com bichos? Bem, é mais ou menos por aí… O termo é uma tradução do inglês (herd immunity), que, no início do século 20, era mesmo usado para se referir à imunidade adquirida por rebanhos de bois, vacas e outros animais. Acontece que, em 1924, cientistas usaram ‘imunidade de rebanho’ pela primeira vez para se referir a imunidade a doenças em humanos. Sabe o que aconteceu? O termo pegou! Hoje, porém, quando falamos em imunização humana, os termos ‘imunidade coletiva’ ou ‘imunidade de grupo’ são mais apropriados. Mas, afinal, o que é isso?

A imunidade coletiva é um fenômeno que acontece em populações que são vacinadas contra uma doença. Quando a maior parte de uma população já recebeu vacina para determinada doença e está imunizada, todas as pessoas deixam de ser contaminadas e de transmitir a doença. Nesses casos, o microrganismo causador da doença (como o SARS-CoV-2, que causa a covid-19, lembra?) não consegue mais passar de uma pessoa a outra, e novos casos da doença deixam de acontecer. Isso é muito importante porque, desta forma, podemos proteger pessoas que não podem receber certas vacinas, como é o caso de quem têm câncer, determinadas alergias ou doenças que atacam o sistema imunológico etc.

Para alcançar a imunidade coletiva, a recomendação de médicos(as) e cientistas especializados em saúde é para que os adultos sigam à risca o calendário de vacinação das crianças e para que todos fiquem sempre atentos às campanhas de vacinação extra. 

Que tal entender melhor como a imunidade coletiva funciona fazendo um experimento divertido e usando um brinquedo bem comum? Topa? Então adivinhe que brinquedo é esse!