Quitute natalino

Animada com a chegada do Natal, Diná teve a ideia de presentear seus amigos com algo que ela mesma preparasse. Como Rex e Zíper são bem gulosos, resolveu que a surpresa seria comestível! Foi atrás de sua tia, uma velha dinossaura cozinheira de mão cheia, e arranjou uma receita rápida e fácil. E você, quer tentar também? Vamos lá!

Primeiro, os ingredientes:

Para a massa:

– 2 ovos;

– 2 xícaras de farinha de trigo;

– 1 xícara de açúcar;

– 1 colher de chá de manteiga;

– 1 xícara de leite;

– 1 colher de sopa de fermento.

Para o recheio:

– 100g de nozes picadas;

– 2 maçãs;

– 100g de passas sem caroço;

– 1 xícara de açúcar misturado com canela.

Agora, coloque seu avental e mãos à obra!

1.    Em uma vasilha, bata a manteiga, o açúcar e os ovos até formar uma massa bem lisa. Acrescente a farinha, o leite e o fermento. Misture bem e reserve.
2.    Peça a ajuda de um adulto ou use uma pequena faca sem ponta para descascar e picar as maçãs em cubinhos. Depois, em outra vasilha, misture a maçã picada, as passas, as nozes e o açúcar com canela até formar uma espécie de farofa. Reserve.
3.    Com manteiga e farinha de trigo, unte algumas formas grandes para empada. Em seguida, coloque um pouco de massa em cada forma, um pouco de recheio e complete com mais massa. Cuidado para não encher demais as forminhas! Deixe um espaço para o bolo crescer.
4.    Peça novamente a ajuda de um adulto para acender o forno para você. Asse os bolinhos em temperatura média, até que fiquem douradinhos.
5.    Depois que os bolinhos esfriarem, é só desenformar e arrumar em uma travessa. Para a decoração, use nozes e passas. Você pode, ainda, polvilhar os bolinhos com açúcar e canela. Bom apetite!

O que faz o bolo crescer no forno?

 

O responsável é o fermento. Misturado com os outros ingredientes, ele reage liberando gás carbônico (aquele das bolhinhas de refrigerante!). Quando colocamos a massa no forno, as partículas desse gás tendem a se afastar umas das outras, tentando escapar. Como a massa vai aos poucos tornando-se sólida, a única maneira que as partículas de gás carbônico encontram para escapar é formando pequenos “túneis” – os buraquinhos que deixam a massa crescida e fofa.

O fermento químico em pó, usado nessa receita, tornou-se popular em 1898, quando o farmacêutico alemão Rudolf Oetker começou a vendê-lo para donas-de-casa. Ele também é conhecido como fermento de dupla ação, porque libera gás carbônico em duas etapas: a primeira, quando o fermento entra em contato com a água presente na massa e, a segunda, no forno, pela liberação de calor.

Existe, ainda, o fermento biológico, formado por células vivas da levedura Saccharomyces cerevisiae e usada na fabricação de pães e massas de pizza. A reação é outra, mas o objetivo é o mesmo do fermento em pó químico: produção de gás carbônico para deixar a massa fofinha.

Saiba mais sobre a ação do fermento e o crescimento das massas na CHC 90 e na CHC 138.