Gira, gira, bambolê

Quem já brincou sabe: manter o bambolê girando exige prática e muita agilidade! É só a gente se desconcentrar e pronto, o brinquedo cai no chão. Ainda assim, a diversão é garantida, não acha? Pois saiba que a ciência pode explicar o funcionamento dessa brincadeira…

Ponha o bambolê para girar e pense: como a física pode explicar esse movimento? (Foto: Alan J. Truhan / Wikimedia Commons / CC-BY-2.5)

Ponha o bambolê para girar e pense: como a física pode explicar esse movimento? (Foto: Alan J. Truhan / Wikimedia Commons / CC-BY-2.5)

A primeira etapa é dar um impulso, fazendo com que o bambolê comece a se mexer. Isso tem tudo a ver com o “Princípio da Inércia” de Isaac Newton, segundo o qual um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento tende a se manter em movimento.

Porém, manter o bambolê girando não é tão simples. Como existem várias forças atuando sobre o brinquedo – a força da gravidade, por exemplo, que o puxa em direção ao chão, e até o contato do objeto com o corpo, que amortece o movimento –, precisamos dar uma ajudinha aplicando novos impulsos periodicamente.

O bambolê usa nosso corpo para se apoiar e não cair, mas, para isso dar certo, o rebolado deve ser calculado de maneira precisa! “Se ficarmos parados ou fizermos um movimento fora do ritmo, veremos que o bambolê cai no chão após poucas voltas”, aponta o físico Marcos Moura, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Claro que, na hora da brincadeira, ninguém fica pensando em números e forças – fazemos tudo intuitivamente. Porém, basta brincar uma vez para compreender que o movimento do corpo não pode ser nem muito forte, nem muito fraco; nem muito devagar, nem muito rápido.

“É como empurrar um colega no balanço. Há o momento certo para fazê-lo ir mais alto”, compara Marcos. E dá a dica: quanto maior for o bambolê, mais ele demora a completar a volta e mais fácil é acompanhá-lo.

Matéria publicada em 15.08.2013

COMENTÁRIOS

Envie um comentário

Renata Fontanetto

Meu sonho é montar um museu super colorido, onde todas as brincadeiras de criança são permitidas! Amo fazer ciência em casa. No trabalho, então, é mais divertido ainda!

CONTEÚDO RELACIONADO

Um mergulho com os peixes

Acompanhe o final da aventura de Rex, Diná e Zíper e suas descobertas no fundo do mar.