Filho de peixe, peixinho é

Já pensou em como nosso cérebro entende os ditados populares?

Ilustração Marina Vasconcelos

“Ih, essa puxou ao pai: vai ser advogada”. “Nossa, ele cozinha igual à mãe”. Quem nunca ouviu frases parecidas com essa em conversas de família? É que nossos gestos, expressões, escolhas e atos, algumas vezes, se misturam aos de nossos pais, quase como se fosse um espelho. Então, esse ditado “filho de peixe, peixinho é” tem relação com o aprendizado social, com um sistema de neurônios que tem como função principal imitar. Os filhos aprendem não somente gestos, mas também intenções e emoções. Não é à toa que às vezes nos pegamos agindo como nossos pais ou como aqueles dos quais somos mais próximos.

 


priscila
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Priscilla Oliveira Silva Bomfim
Núcleo de Pesquisa, Ensino, Divulgação e Extensão em Neurociências (NuPEDEN)
Universidade Federal Fluminense

Bruna Velasques
Laboratório de Neurofisiologia e Neuropsicologia da Atenção
Universidade Federal do Rio de Janeiro

“Sou uma pesquisadora apaixonada pelo cérebro e aqui vamos conversar sobre a (neuro) ciência dos ditados populares”.

Bruna Velasques, convidada da vez, é psicóloga, neurocientista e parceira do NuPEDEN.