Insetos campeões

Você sabia que o menor inseto do mundo é uma vespa que mede apenas 0,017 cm? E que o inseto mais rápido é o gafanhoto do deserto, capaz de voar a 33 km/h? Essas e outras curiosidades foram reunidas pelo biólogo Thomas Walker em uma página na internet, para criar o livro dos recordes dos insetos.

Cigarra

O inseto mais barulhento é a cigarra africana (Brevisana brevis). Seu canto pode chegar a 107 decibéis, tão alto quanto o latido de um Rotweiller (Foto: Martin Villet)

A ideia surgiu quando o biólogo dava aulas de ecologia de insetos na Universidade da Flórida, nos Estados Unidos. Para treinar seus alunos na escrita científica, Thomas fez com que eles pesquisassem e escrevessem capítulos sobre esses insetos recordistas. A iniciativa chamou a atenção dos cientistas, que começaram a enviar seus trabalhos para fazerem parte do livro.

Até agora, 40 recordes já foram listados e eles vão desde os mais banais aos mais estranhos.

Formiga

O inseto com o veneno mais poderoso é a formiga Pogonomyrnex maricopa. Apenas 12 picadas dessa formiga bastam para matar um mamífero de dois quilos (Foto: Charley Eiseman)

Por exemplo, o menor inseto do mundo é a vespa parasita Dicomorpha echmepterygis, que mede 0,017 centímetros quando adulta. Já o recorde de maior inseto é dividido por cinco besouros gigantes – Goliathus goliatus, Goliathus regius, Megasoma elephas, Megasoma actaeon e Titanus giganteus. Eles chegam a medir até 16 centímetros de comprimento.

Se estivermos falando de bater asas rápido, não tem pra ninguém: a recordista é uma mosca do gênero Porcipomyia, que bate as asas 1046 vezes por segundo. E, se o assunto for brilho, não pense no vagalume. O inseto mais bioluminescente é o besouro Pyrophorus noctilus, que emite um brilho intenso graças à associação com bactérias.

Pulgão verde

O inseto mais resistente a inseticidas é o pulgão verde (Myzus persicae), resistente a 71 inseticidas (Foto: David Cappaert, Michigan State University)

O livro dos recordes dos insetos é uma obra ainda aberta e, com o tempo, mais recordes impressionantes devem aparecer por aí. A gente fica na torcida!

Matéria publicada em 18.04.2012

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Paula-Padilha

Gosto de ciências desde criança e até fui cientista durante um tempo, mas troquei as pipetas e os tubos de ensaio por lápis e papel.

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