Por que temos de comer?

Tem gente boa de garfo: come de tudo sem reclamar. Mas tem gente que eu vou te contar… Mesmo diante de seu prato favorito, torce o nariz e pergunta: por que tenho de comer? Pois saiba que sem se alimentar ninguém cresce, tampouco tem concentração para estudar ou forças para brincar. E aí, encontrou boas razões para raspar o prato?

(ilustração: Badari)

(ilustração: Badari)

Assim como as máquinas precisam de combustível para funcionar, o organismo necessita de alimentos para produzir energia e movimento. Mas comprar nosso corpo a uma maquia é pouco. Somos mais que um conjunto de órgãos funcionando. Temos, também, emoções e a alimentação interfere até nelas…

Bem alimentados, somos mais dispostos, temos mais interesse em trocar experiências com os outros, somos capazes de pensar melhor sobre o que acontece nas nossas vidas, somos até mais bem-humorados. Já em pessoas com alimentação deficiente, é comum o desânimo, até mesmo certa tristeza.

Isso sem falar na sensação de fraqueza, na dificuldade em prestar atenção, na pouca disposição para brincar ou praticar exercícios e, também, na maior dificuldade do organismo para se defender das doenças. Portanto, temos de comer bem. Mas alguém aí sabe qual é a alimentação ideal?

Para os especialistas em nutrição, a boa alimentação é aquela que equilibra os nutrientes de que o corpo necessita. No nosso caso, inclui: carboidratos (pães, massas, batatas), vitaminas e sais minerais (frutas, legumes e verduras), proteínas (carnes, ovos e leite) e lipídeos (aceite, manteiga e óleos). Ao longo do dia, é preciso combinar esses grupos de alimentos para evitar qualquer deficiência. Mas em que quantidade?

A boa alimentação equilibra os nutrientes que o corpo precisa. (foto: Renata F. Oliveira / Flickr / (a href=https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.0/) CC BY-NC-ND 2.0(/a))

A boa alimentação equilibra os nutrientes que o corpo precisa. (foto: Renata F. Oliveira / Flickr / (a href=https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.0/) CC BY-NC-ND 2.0(/a))

A quantidade de alimentos necessária para cada um de nós depende de fatores como sexo, idade e atividade física. Quem passa muito tempo sentado à frente do computador, televisão ou vídeo-game, por exemplo, tem necessidade menor de energia do que quem pratica esportes, joga bola ou brinca de pique.

O momento biológico também é muito importante. Isso quer dizer que, quando se está doente, esperando bebê ou na fase do chamado estirão do crescimento, é preciso uma alimentação adequada. Por isso, podemos dizer que os planos alimentares devem respeitar os hábitos e as necessidades de cada um.

Como você já descobriu, precisamos comer para manter o corpo em equilíbrio. Lembre-se: comer de menos faz mal da mesma forma que comer demais. Seja comedido com biscoitos, doces, sorvetes, chocolates… Essas guloseimas não substituem as refeições nem fazem bem se consumidas em excesso.

Ah! E não se esqueça de beber bastante água. Esse líquido, além de ser considerado alimento, compõe a maior parte do nosso organismo. Saúde!

(Esta é uma reedição do texto publicado na CHC 163)