Há 147 anos, mais exatamente em 10 de dezembro de 1868, na cidade de Londres, capital da Inglaterra, foi instalado o primeiro sinal luminoso de trânsito da história. Naquela época, o trânsito não lembrava em nada os engarrafamentos que as grandes cidades enfrentam hoje. Mas vamos ao que interessa: como os sinais luminosos – conhecidos também como semáforos ou sinaleiras – funcionam?
Os semáforos são formados por três lâmpadas de alta luminosidade, cada qual coberta por uma lente nas cores vermelha, verde e amarela (repare, porém, que em modelos mais modernos não há lentes, e sim um conjunto de lâmpadas muito pequenas chamadas LED para cada cor). Um dispositivo eletrônico chamado controlador semafórico, que está localizado dentro de uma caixa metálica fixada geralmente na coluna de sustentação dos focos de luzes, é que determina o acender e apagar do verde, vermelho e amarelo.
A duração do tempo em que as luzes ficam acesas, indicando se o sinal está aberto ou fechado, é definida por um técnico de tráfego de acordo com o movimento de cada rua. A luz verde, por exemplo, fica mais tempo acesa na rua de maior movimento e menos tempo na rua de menor movimento. Depois que são definidas as durações do verde, do vermelho e do amarelo, basta programar o controlador semafórico para que ele, automaticamente, faça a mudança das luzes nos instantes determinados.
E por que as luzes de alta luminosidade não queimam com facilidade? Porque nos semáforos são usadas lâmpadas de um tipo especial, feitas para durarem mais. Para evitar problemas, quase sempre são colocados dois conjuntos de lâmpadas em cada rua, de maneira que, se uma lâmpada queimar, a luz continua acendendo no outro conjunto, para evitar acidentes e congestionamentos. Nos semáforos mais modernos, a queima de uma ou mais das pequenas lâmpadas não prejudica a visão do foco colorido.
Os sinais luminosos são muito importantes para orientar motoristas e pedestres. Para você ter uma ideia, só na cidade de São Paulo há cerca de 10 mil cruzamentos com semáforos. Quando as cidades crescem, mais sinais precisam ser instalados. No entanto, de nada adianta colocar semáforos se as pessoas não os respeitarem, concorda?
(Esta é uma reedição do texto publicado na CHC 223.)