Basta um clique e você pode ver na hora o que fotografou no visor da máquina. Se não gostar do resultado, pode apagar e fazer outra em seguida. Quando se considerar satisfeito, pode usar um cabo e transferir a imagem para o computador, gravá-la em CD, enviá-la por correio eletrônico para quem quiser, imprimir…
Câmera digital é assim: não tem filme, não precisa revelar as fotos como se faz com as máquinas mais antigas. Câmera digital é um invento da informática, a ciência dos computadores, e funciona mesmo como um microcomputador. Dentro dela existe um sensor, uma peça que, como o filme das outras máquinas, é sensível à luz.
Ou seja: quando abrimos o visor da máquina e batemos a foto, o sensor capta a luminosidade exterior e a transforma em uma corrente elétrica, que é lida pela máquina em código binário, um código de números que o computador gera e traduz na imagem que aparece no visor.
Os responsáveis pela formação das imagens são pequenos elementos chamados pixels (lê-se “píquiceus”). Pixel vem da abreviatura da palavra em inglês picture, que significa “imagem”. Os pixels são pequenos pontinhos luminosos, invisíveis a olho nu, sensíveis às três cores primárias: o vermelho, o verde e o azul.
Milhões deles reunidos e estimulados pelos impulsos elétricos do sensor vão formar a imagem digital colorida no visor. Quanto mais capacidade de armazenar pixels tiver a sua máquina, mais nítidas serão as imagens, em compensação, ela precisará de mais memória.
Antes de sair clicando por aí, saiba que assim como os computadores, a câmera digital tem uma memória, que pode ser aumentada adicionando cartões de memória de maior capacidade. A memória do cartão tem a função de armazenar as imagens que são registradas. Conectando a ponta de um cabo chamado USB à câmera e a outra ponta ao computador, as imagens são transferidas e a memória da máquina é liberada para guardar novas fotos.
Depois dessa transferência, você pode ver as imagens na tela do computador, gravá-las em CD para levar a alguma loja e imprimir, enviá-las por correio eletrônico… Exatamente como dissemos no começo do texto.
(Esta é uma reedição do texto publicado na CHC 181)