DNA comestível

O que acontece com um cientista quando ele tem uma idéia brilhante? Uma lâmpada acende na sua cabeça ou o cérebro esquenta? Nenhuma das respostas anteriores. Qualquer grande cientista pode afirmar que uma descoberta não é fruto do acaso e sim de muito estudo, pesquisas e também de experimentos. Com James Watson e Francis Crick não foi diferente. Você já ouviu falar deles?

Watson e Crick estavam curiosos para saber qual o formato da molécula de DNA. A fim de investigá-la, coletaram informações em estudos realizados por outros cientistas que também pesquisavam o mesmo assunto. Quando eles reuniram dados suficientes, inovaram: pela primeira vez na história da ciência, bolas de plásticos, arames e placas de metal foram usadas para reproduzir uma estrutura do organismo humano. Assim, foi construído o primeiro modelo de DNA! Watson e Crick, em 1953, demonstraram que a molécula de DNA humano tem o formato de dupla hélice (veja a figura). Nove anos mais tarde, essa descoberta lhes rendeu o maior reconhecimento entre os pesquisadores: o Prêmio Nobel.

Que tal adaptar a descoberta de 1953 e fazer uma amostra de DNA comestível? Você vai precisar de um saco de jujubas de 200 gramas, uma caixa de palitos de dentes, arame nº 28 (usado para fazer armação de bolo, à venda em casa de festas) e uma tesoura (sem ponta para não se machucar!). Siga os passos

1. Corte o arame em dois pedaços iguais de 40 centímetros cada um.

2. Separe quatro cores de jujuba para fazer pares entre os fios de arame. Você pode casar, por exemplo, a verde com a laranja e vermelha com a amarela. E deve se lembrar que, ao longo de todo o DNA, esses pares de cores devem ser respeitados.

3. Coloque os palitos entre as jujubas para fazer a ligação entre os arames.

4. Torça lentamente cada parte do arame e… Pronto!

Agora que você já tem sua própria amostra de DNA humano, anote: os palitos representam as ligações entre as pequenas moléculas, simbolizadas pelas jujubas. Trechos de DNA, de aparência semelhante ao que você acaba de fazer, podem representar nossos genes — que são uma espécie de arquivo do corpo, pois guardam todas as informações de nossas características físicas. Depois de exibir seu conhecimento pela casa, delicie-se comendo o seu DNA!