De olho na toca

O tatu-canastra existe em diversos estados brasileiros e em mais 10 países da América do Sul. Mas é cada vez mais difícil encontrar ambientes preservados, onde ele consiga alimento e abrigo para viver e se reproduzir em paz, sem ameaças de caça, envenenamentos ou mesmo atropelamentos.

(foto: Joel Strong)

O tatu-canastra é o maior tatu do mundo, chegando a um metro de comprimento, além dos 50 centímetros de cauda. Ele tem unhas enormes que servem para cavar tocas. (foto: Joel Strong)

Para aprender mais sobre o tatu-canastra, conhecer seus hábitos, seu comportamento e seus caminhos no Mato Grosso do Sul, iniciamos o Projeto Tatu-Canastra, em 2010, na fazenda Baía das Pedras, município de Aquidauana. Esta é a primeira pesquisa de longo prazo feita sobre esse animal extremamente raro.

Você quer saber como encontramos e seguimos os bichos? Ora, usamos radiotransmissores e câmeras com sensores de movimento, procuramos dentro de buracos, monitoramos os cupinzeiros e os locais preferidos por eles, além de desenharmos mapas e entrevistarmos os moradores das fazendas. E, quando conseguimos capturar um, tiramos medidas e amostras de sangue, para saber se estão bem de saúde.

ProjetoTatuCanastra_CameraTrap

Tatu-canastra em imagem feita por armadilha fotográfica. (foto: Projeto Tatu-Canastra)

Nesses anos de estudo, já fizemos algumas descobertas interessantes. Descobrimos, por exemplo, que os buracos cavados pelo tatu-canastra e os montes de areia acumulados ao lado são usados por mais de 40 espécies de animais diferentes. Para alguns – como o tamanduá-mirim, a cotia, a irara, a jaguatirica, a raposinha e tatus menores – aquelas tocas servem para descansar e escapar do calor. A temperatura dentro dos buracos está sempre em torno de 25 graus centígrados, ou seja, é fresca e agradável, esteja quente ou frio lá fora.

Os outros animais também usam os buracos para escapar de predadores ou para se esconder de eventuais ameaças, como queimadas. Quanto aos montes de material retirado do buraco pelos tatus, estes servem como áreas de lazer, proporcionando verdadeiros banhos de areia para queixadas ou tamanduás-bandeira.

Saiba mais sobre o tatu-canastra na CHC 281.

Matéria publicada em 17.08.2016

COMENTÁRIOS

  • laurinha

    achei muuuuito legal

    Publicado em 31 de julho de 2020 Responder

    • laurinha

      como será que o tatu se sente???? tem sentimentos???? quero saber

      Publicado em 31 de julho de 2020 Responder

      • ANA VITORIA

        E MESSMO

        Publicado em 23 de agosto de 2021

  • ANNA LUISA

    ADOREIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII MUITO

    Publicado em 14 de agosto de 2020 Responder

  • Thayla Guimaraes Grizza

    Ola turminha da CHC, amei muito esta materia eu nao sabia de nada disso kkkkkkkkkk

    Publicado em 17 de setembro de 2020 Responder

  • Tiago

    eu tbm nao sabia de nada disso!

    Publicado em 14 de dezembro de 2020 Responder

  • Manuella

    Adorei muito não sabia de nada disso

    Publicado em 24 de outubro de 2021 Responder

  • Turma 8A

    Olá, CHC!
    Nós somos da 8A da escola Santa Cecília de Gravataí.
    Achamos muito interessante esse artigo, achamos 0 tatu-canastra muito fofinho (menos o Biscoito e o Fabiano).
    Obrigado, tchau!

    Publicado em 12 de julho de 2022 Responder

  • Milena Ribeiro Moreno

    Bauru, 13 de setembro de 2023
    Olá editores da CHC,
    Lemos a notícia “De olho na toca” e gostamos muito das informações sobre o tatu-canastra.
    Gostaríamos de diferentes notícias sobre lixo (reciclável, hospitalar, entre outros), sobre animais (como pinguins) e sobre protozoários.
    Desde já, agradecemos pela atenção e mandamos abraços a toda a equipe!!
    Alunos do 4º ano B da EE prof. Antônio Xavier de Mendonça, Bauru/SP

    Publicado em 13 de setembro de 2023 Responder

  • Lívia

    O tatu canastra tem sentimentos ele é um ánimal como todos os outros,que chora ,sente fome e medo

    Publicado em 20 de setembro de 2023 Responder

  • breno

    olá chc gosto muito de tatu

    Publicado em 14 de março de 2024 Responder

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Arnaud Desbiez e Liana John

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