Hoje tem casamento na roça! Prepare a pipoca, esquente a canjica e corra para o arraial, mas não pule a fogueira, nem solte balões — começou a festa de São João! Todo ano é a mesma coisa: quando chega o mês de junho, iniciam-se os festejos! É hora de tirar do armário aquela velha roupa no estilo caipira, ensaiar a quadrilha, comprar estalinhos e esperar pelas barracas repletas de comidas gostosas e jogos divertidos. A festa junina, sem dúvida, é uma tradição muito antiga. Mas você sabe como ela começou?
Antes da era cristã, alguns povos antigos — persas, egípcios, celtas, sírios, bascos, sardenhos, bretões e sumérios — faziam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações. Eles acendiam fogueiras para espantar os maus espíritos e desejavam obter uma boa safra. Isso acontecia em junho, época em que se inicia o verão no hemisfério norte. Esses festejos se perpetuaram. Mais tarde, passaram a ser seguidos não só pelos camponeses, mas também pelos homens da cidade na Europa.
No entanto, os rituais eram considerados pagãos pela Igreja Católica. Como não era possível dar fim a uma tradição tão antiga, a Igreja adaptou essa celebração a seu calendário de festividades no século 4. Estava iniciada a Festa Joanina, que recebeu este nome em homenagem a São João Batista, um dos santos mais importantes celebrados em junho — os outros são Santo Antônio (no dia 13) e São Pedro (no dia 29).
Segundo a religião, quando São João Batista nasceu, no dia 24 de junho, sua mãe, Isabel, queria dar a notícia à prima Maria. Como naquela época não existia telefone, ela combinou que acenderia uma fogueira logo após o parto. Assim que Maria visse o sinal de fumaça, saberia do nascimento. Essa seria a explicação católica para a fogueira de São João.
No Brasil, essa tradição chegou com os portugueses no período colonial e recebeu o nome de Festa Junina. Naquela época, era de interesse da Igreja abençoar esse tipo de festa — cheia de comida e dança — para tentar converter infiéis, como os índios e os escravos africanos.
Antigamente, também, existiam práticas de adivinhações nas festas juninas. Acreditava-se que algumas pessoas tinham o poder de ler a sorte e prever o futuro. Por isso, muitas mulheres iam às festas para descobrir com quem casariam.
Hoje, os festejos juninos não têm mais o cunho religioso que tinham no passado e independem da Igreja para existir. Fazem parte de uma celebração popular que pertence a todos: bairros, colégios, clubes, secretarias de turismo etc. Além disso, ao se misturar com a cultura indígena e africana, a festa junina brasileira recebeu características próprias…
Doces à base de milho e leite de coco, comidas feitas com mandioca, os ritmos de forró misturados à quadrilha e até mesmo o pão-de-queijo mineiro fazem dessa tradição um festival de brasilidade! Ficou curioso para saber um pouco mais sobre as características da festa junina no Brasil?
Laura
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Publicado em 3 de junho de 2020
laurinha
FELIZ SÃO JOAO !!!!!!!!!!!!!!!
Publicado em 16 de junho de 2020
Adilson ALves dos Santos
Excelente explicação!
Publicado em 8 de junho de 2020
Rodrigo Domingues Vegse
bora pula a fogueira kkkkk
Publicado em 16 de junho de 2021
4º Ano A – EE João Simões- Bauru/SP
Viva! A festa junina é nossa!
Publicado em 23 de junho de 2021
Sophya Moura Monteiro
É muito legal
Publicado em 25 de junho de 2021
Geovana Rocha da Silva
Naum entendi mais blz que legal!!
Publicado em 30 de junho de 2021
Turma 5ºA
Olá pessoal da CHC, somos estudantes do 5ºA do Sarmiento, SP, lemos outras matérias sobre o assunto. O artigo de vocês aumentou o nosso conhecimento sobre as Festas Juninas, especialmente sobre as comidas. Adoramos canjica e pão de queijo!!! Abraços .
Publicado em 30 de maio de 2022
Turma 5ºA
Olá pessoal da CHC, somos estudantes do 5ºA do Sarmiento, SP, lemos outras matérias sobre o assunto. O artigo de vocês aumentou o nosso conhecimento sobre as Festas Juninas, especialmente sobre as comidas. Adoramos canjica e pão de queijo!!! Abraços .
Publicado em 30 de maio de 2022
Gabriela
Feliz São João
Publicado em 22 de junho de 2022