Quando vemos a Lua cheia, lá longe no céu, ela parece uma grande bola branca brilhante e lisinha! Mas uma olhada mais atenta em fotos de alta definição, graças à tecnologia, revela que a Lua na verdade é bem esburacada! Por algum tempo, achava-se que esses buracos, as crateras, eram vulcões extintos que teriam existido na superfície lunar. A verdade é que a Lua é cheia de buracos por causa de impactos de corpos rochosos que recebeu durante toda a sua vida. E ainda recebe… Mas grande parte das crateras lunares é bem antiga, formada nas fases iniciais de vida da Lua, há quase quatro bilhões de anos! Naquele período, não só a Lua, mas planetas como a Terra, Marte, Mercúrio e, possivelmente, Vênus, foram constantemente atingidos por pequenos corpos que sobraram do Sistema Solar ainda em formação: asteroides, principalmente! A maior cratera lunar conhecida tem 290 quilômetros de diâmetro, o equivalente à distância entre as cidades mineiras de Belo Horizonte e Juiz de Fora. Já as menores crateras podem ser tão pequenas quanto o buraco de uma agulha.
Eder Cassola Molina
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
Universidade de São Paulo
Para acessar, faça login ou assine a Ciência Hoje das Crianças
Cientistas dão o primeiro passo para mostrar que o cultivo de plantas na Lua é possível